Considero o Francisco Louçã um dos melhores políticos de sempre. No entanto eu sei, como ele sabe, qual é o seu (e o do Bloco de Esquerda) papel na sociedade portuguesa e esse não é de Responsabilidade e exigência.
Tenho um enorme apreço por Manuel Alegre, mas confesso que parece-me que ele se perdeu e anda atrás de uma economia de estado em vez de uma economia de mercado com preocupações sociais. Na verdade, o apreço que tenho por Manuel Alegre tem diminuído após atingir o expoente máximo na candidatura contra sócrtes (para secretário geral do PS) e na candidatura a presidente da republica. Na verdade decepciona-me uma pessoa que não toma as acções no local que deve tomar, que é na Assembleia da Republica, e depois venha passar esta imagem que é contra o que se está a passar.
Existem dois Manueis Alegres, o do Bloco de Esquerda e o do PS. Um vive na Assembleia da Republica e o outro vivem em debates. Gosto do Manuel Alegre inconformado do PS e não do BE.
João Rodrigues acredita que o “pensamento único” neoliebral é antónimo da resposabilidade democrática e que acreditar no mercado é pensamento único. Os partidos de hoje não se diferenciam por acreditar ou não no mercado, mas sim na forma como acreditam que o governo servirá melhor o país. Acreditar que todos, menos os Bloquistas, querem a desigualdade e injustiça é acreditar numa política dos bons e dos maus sem qualquer ideologia, sem ideias e opiniões e isso sim é recorrer ao pensamento único.