Renaissance du protectionnisme

 

O novo proteccionismo sente-se nos ventos que vêm dos Champs-Élysées.

O actual governo francês não quer deixar que a Société Générale (SocGen), um banco cotado, seja comprado por outros concorrentes estrangeiros. Esta atitude contrasta com os Ingleses que não se importam que nada seja britanico desde que exista concorrência.

Esta atitude protecionista apenas faz com que o verdadeiro valor da SocGen não seja bem explorado e que este Banco ganhe maus vicios. Repare-se no que aconteceu quando a estrutura accionista do BCP mudou, soube-se de muita coisa que se passava no tempo em que não havia alterações significativas na estrutura accionistas.

Em portugal os bancos têm todos grandes participações de entidades estrangeiras, a Crédit Agricole no BES, a Allianz e La Caixa no BPI, a Sonangol e Eureko no BCP só para citar alguns exemplos. Repare-se que se algum banco comprar a SocGen compra-o com a livre vontade dos actuais accionistas (franceses suponho) e se estes decidem assim é porque o consideram um bom negócio e que mais vale colocar esse dinheiro noutra empresa/negócio que será mais lucrativo.

Não… o Estado Francês considera que os accionista não têm a capacidade suficiente para decidir o que fazer com as suas acções e tenta impedir que as vendam colocando entraves na procura de acções.